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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Ouça Este Grande Segredo



(Tridandisvami Bhaktivedanta Narayana Maharaja)

Alemanha, 24 de fevereiro de 2003

Vocês todos devem vir comigo para Vraja.

No Srimad-Bhagavatam foi escrito claramente que Krsna apareceu na prisão de Kamsa, através de Maharaja Vasudeva no ventre de Mãe Devaki. Srila Sukadeva Goswami e Srila Vyasadeva, contudo, ambos sabiam, que Krsna era somente parcialmente filho de Vasudeva e de Devaki, enquanto ele era filho de Yasoda e de Nanda Baba. Srila Sukadeva Goswami sabia deste fato, mas ele o ocultou e, disse em vez disso que Krsna veio do ventre de Devaki. Mais tarde, contudo a verdade veio de sua boca. Há uma razão pela qual Srila Sukadeva Goswami não revelou esta verdade claramente por primeiro. Muitos problemas poderiam ter vindo de pessoas comuns, e especialmente de brahmanas védicos smartas. Eles não íam ler o Srimad Bhagavatam ou falariam contra ele. Isto era muito secreto, portanto Sri Sukadeva Goswami contou a Maharaja Pariksit que Krsna nasceu do ventre de Yasoda e de Nanda Baba. Se ele tivesse dado a luz desta explicação, do ponto de vista dos smartas, Krsna deveria ter sido hábil para agir como o mais amado de todas as gopis de Vraja? Isto teria sido impossível. Se Krsna nasceu em Vraja, as gopis teriam tido relação consangüínea com ele. Isto deveria ser desta maneira. Qualquer uma delas seria como tias ou como irmãs mais velhas ou primas mais jovens. Nestes casos, como Krsna poderia ser capaz de realizar a dança da rasa com elas e como seria ele capaz de abraçá-las? Na Índia, os smarta-samajas (aqueles brahmanas de casta que são apegados somente a regras e restrições ritualísticas externas da cultura Védica) excluem este comportamento e é por isto que Srila Sukadeva Goswami contou secretamente o fato verdadeiro. Tais brahmanas não sabem o tattva secreto das gopis e de Krsna, então eles têm estas questões acima mencionadas como resultado da ignorância. Por que as perguntas deles estão fundamentadas na ignorância? As gopis não eram diferentes de Krsna. Elas eram o próprio Krsna ou manifestações de Krsna. Srimati Radhika veio do seu lado esquerdo.

ananda-cinmaya-rasa-pratibhavitabhis
tabhir ya eva nija–rupataya kalabhih
goloka eva nivasaty akhilatma-bhuto
govindam adi-purusam tam aham bhajami

[Adoro Govinda, o Senhor primordial, ele reside em seu próprio reino, Goloka, com Radha que, assemelha-se a sua própria forma espiritual e que, corporifica a potência extática (hladini). Suas associadas e confidentes personificam extensões de seu corpo e são embebidas e permeadas com toda bem-aventurança de rasa transcendental. (Sri Brahma Samhita 5.37)]

nija-rupatava kalabhih. “kala” significa kala de Krsna (expansão de seu corpo) ou em outras palavras, a kala de Radhika. Srimati Radhika é a hladini-sakti de Krsna e todas as gopis vêm da hladini-sakti de Srimati Radhika como sua kaya-vyuha rupa (expansões do corpo). Krsna pode brincar com sua energia, como alguém que brinca com sua própria sombra e não há nenhum mal nisto. Similarmente, as gopis dançam e brincam com Krsna, abraçando-o e beijando-o, e não há nenhum mal nisto. Se envolvo meus braços em volta um do outro, não há nenhum mal nisto. Da mesma maneira, Krsna brinca com as gopis como alguém que brinca com a sua própria sombra ou com seu próprio corpo, na forma de gopis. As gopis são como o próprio corpo e a alma de Krsna, elas são tudo dele. Pessoas comuns, aquelas que não se associam com Sri Narada Rsi, Srila Sukadeva Goswami, Radha e Krsna e, especialmente, com os associados de Sri Caitanya Mahaprabhu - não podem entender estes fatos.

Na Índia, os arya-samaja* (ver nota do rodapé) e outros grupos dizem: “Nós aceitamos o Krsna da batalha de Kurukshetra, mas não aceitamos Krsna Vraja-raja, porque ele era um patife e uma pessoa luxuriosa”. E, eles também escrevem contra Krsna. Nós queremos ajudá-los a entender isto, mas eles não podem entender. Eles não estão qualificados para entender tudo. Eles não têm samskaras para isto e, portanto, Srila Sukadeva Goswami tentou ocultar todos estes fatos. Mesmo assim, ele não poderia ocultar a verdade deles. A verdade é comparada com o sol, o qual irá automaticamente manifestar-se no tempo apropriado. Se você realizar secretamente atividades absurdas, um dia a verdade irá manifestar-se como o sol, e todos irão ver que você é culpado. Você não pode ocultar qualquer má atividade - seja cuidadoso. O câncer virá, a lepra e outras doenças e situações embaraçosas irão sempre incomodar. As reações certamente virão; então não esteja secretamente engajado em atividades pecaminosas.

Krsna tomou nascimento na prisão de Kamsa e simultaneamente dentro do ventre de Mãe Yasoda, em Gokula. Isto está profusamente escrito, contudo, ele nasceu de Devaki e de Vasudeva, e isto porque Vasudeva cruzou o rio com ele. Isto foi escrito no Srimad-Bhagavatam. Vasudeva foi para Gokula e secretamente colocou seu filho na cama de Yasoda Maiyi e então, voltou para Mathura com a filha recém-nascida de Nanda Baba. Sri Sukadeva Goswami nunca revelou que quando Vasudeva pegou Krsna e, que durante a travessia do rio, Krsna baixou as águas do rio, e este que surgiu era Krsna Vrajendra-nandana, não Krsna-Vasudeva. Ainda, nossos acaryas altamente realizados como Srila Sanatana Goswami, Srila Jiva Goswami e muitos outros explicam que ele apareceu em Mathura e cruzou o rio Yamuna como Devaki-suta e ao retornar de Vraja anos mais tarde com Akrura era Krsna Nanda-nandana. Quando Akrura, Krsna e Balarama foram para o Yamuna Gath e Akrura Gath, Krsna e Baladeva desapareceram e, então, permaneceram em Vraja – e eles voltaram para Mathura com Akrura como Krsna Devaki-suta e Baladeva. Krsna-vasudeva é um tanto diferente de Krsna Nanda-nandana. Os sintomas de Krsna quando ele está em Vraja é que ele toca sua flauta, usa pena de pavão no cabelo ou no turbante. Até quando Mãe Yasoda amarrou seu cabelo, ela colocava uma pena de pavão nele. Desde sua infância Krsna ia para a floresta pastorear os bezerros, mais tarde as vacas. Este é o sintoma de Krsna Vrajendra-nandana. O filho de Devaki e Vasudeva não podia, em outra mão, usar uma pena de pavão em seu cabelo. Ele não podia tocar a flauta ou carregar o bastão, ele não podia usar a vestimenta e um turbante de um gopa - estes hábitos eram contra a etiqueta social. Em Dvaraka, Krsna usa uma mukut (coroa). Ele mora em construções palaciais e usa a roupa da realeza. Em Vraja ele não pode usar ornamentos; ele usará somente guirlandas de flores e de sementes de gunja.
Após Krsna ter ido para Mathura, ele lamentou com grande pesar. Durante sua permanência lá ele tomou diksa e upayana samskara (cordão sagrado), então ele foi para um gurukula muito longínquo de Mathura e, após 64 dias ele voltou. Então, um dia estando no topo de um dos edifícios do palácio em Mathura, Ele viu o Yamuna fluindo muito doce e gentilmente. Ele viu isto vindo de Vrndavana e muito próximo, exatamente ao norte de Mathura, Ele viu Vrndavana. Ele lembrou de todas as gopis e de todas as vacas que estavam agonizando, como ele tinha ouvido anteriormente do mensageiro de Lalita e outros mensageiros vindo de Vrndavana. Os bezerros estavam sem pastar a grama, as vacas sem dar leite, os pavões sem dançar, os cucos sem cantar e, todos em Vraja estavam lamentando por Krsna. Krsna estava meditando nisto, e também, vendo diretamente com seus olhos de emoção (bhava-netra). Ele começou a chorar alto: - Mãe! Mãe! Pai! Pai! Onde estão meus amigos como Subal-sakha, Madhumangala e outros? Oh, Radhike, Lalite, Visakhe! Oh, Mãe Yasoda! Chorando por eles suas lágrimas caíam como uma torrente. Neste ínterim, Udhava Prabhu estava procurando Krsna aqui e acolá. Ele não conseguia encontrá-lo e, finalmente chegou ao topo do edifício onde Krsna estava localizado. Vendo que Krsna estava chorando amargamente, ele se aproximou dele e colocou suas mãos nas costas de Krsna e disse:

- Meu querido amigo, por que você está chorando e se lamentando?
Ouvindo a voz de Udhava, Krsna começou a chorar mais alto e com sua voz embargada disse:
- Estou lembrando de minha mãe e de meu pai que estão próximos da morte. Eles têm estado por jejum por muitos dias e sem cozinhar. Para quem eles deveriam cozinhar? Se estou aqui eles não irão cozinhar lá. Suas vasilhas de cozinha permanecem voltadas de cabeça para baixo e sujas no alto do chulha (armário antigo), e lá há teias por toda a cozinha.
Desta maneira Krsna se lamentou desmedidamente. Quem era Uddhava?

sri suka uvaca
vrsninam pravaro mantri
krsnasya dayitah sakha
sisyo brhaspateh saksad
uddhavo buddhi-sattamah

[”Sukadeva Goswami disse: O inteligentíssimo Uddhava era o melhor conselheiro da dinastia Vrsni, um amigo estimado do Senhor Sri Krsna, e um discípulo direto de Brihaspati”.( Srimad-Bhagavatam 10.46.1)]

Ele era o primeiro ministro de Krsna e extremamente próximo e querido dele. Ele era um sakha, um amigo de Krsna, e ele era seu sisya, seu discípulo; seu dasa, servo; e, era também discípulo de Brihaspati. Desde sua infância ele adorava Krsna como uma deidade, porque ele entendeu que Krsna tinha vindo do ventre de Mãe Devaki lá em Vrndavana. Ele sabia disto, e por causa disto que ele deveria lamentar e chorar por ele - esperando-o voltar para Mathura. Desde sua infância ele teria cantado o nome de Krsna pensando nele como alguém próximo e querido. Agora, Krsna pegou as mãos de Uddhava entre as suas e começou a falar: -Vá, por favor, imediatamente para Vrndavana onde minha mãe e meu pai estão se lamentando por mim. pitremavaha - Todos os gopas e gopis mais velhos de Vraja são como pais e mães de Krsna, então Krsna, disse: -Vá e pacifique-os. “gopinam”- Ele tinha um grande desejo de dizer a Uddhava para ir até as jovens gopis, mas ele queria observar a etiqueta apropriada sem imediatamente manifestar que as gopis eram as suas mais amadas. Ele queria ocultar isto, e é por isto que ele primeiro disse a Uddhava sobre sua mãe e pai.

gacchoddhava vrajam saumya
pitror nau pritim avaha
gopinam mad-viyogadhim
mat-sandesair vimocaya

[”O Senhor Krsna disse: Querido e gentil Uddhava, vá para Vraja e agrade nossos pais. E, também, alivie as gopis que estão sofrendo a separação de Mim por dar-lhes minha mensagem.” (Srimad-Bhagavatam 10.46.3)

Krsna disse a Uddhava:

- Por favor, vá imediatamente e pacifique-os, mas não use sua própria inteligência e palavras para fazer isto. Estou dando a você muitas mensagens, uma após a outra, que você deve contar para as gopis. Se elas se pacificarem com a primeira mensagem, muito bem, de outra maneira, conte para elas a mensagem seguinte e, se isto não fizer efeito, então, conte a elas a próxima e, assim, sucessivamente.

ta man-manaska trst-prana
mad-arthe tyakta-daihikah
mam eva dayitam prestham
atmanam manasa gatah
ye tyakta-loka-dharmas ca
mad-arthe tan bibharmy aham

[“As mentes daquelas gopis vivem absortas em Mim, e suas vidas são sempre devotadas a Mim. Por minha causa elas abandonaram todos os seus relacionamentos, renunciando a felicidade ordinária nesta vida, quanto os deveres religiosos necessários para se atingir tal felicidade na próxima vida. Sou unicamente seu amado mais querido e, de fato, seu próprio Eu. Portanto, tenho a obrigação de mantê-las em todas circunstâncias. (Srimad-Bhagavatam 10.46.4)]”.

Krsna explicou o mais confidencial conhecimento no Bhagavad-gita:

man-mana bhava mad-bhakto
mad-yaji mam namaskuru
mam evaisyasi satyam te
pratijane priyo` si me

[“Sempre pense em mim, torne-se meu devoto, adore-me e ofereça suas homenagens para mim. Deste modo virá até mim com sucesso. Eu prometo isto porque você é meu amigo muito querido. (Bhagavad-Gita 18.65)]”.

“man-mana-bhava” significa “man-manaska”. As gopis são man-manaskas, e não há outro exemplo disto, senão elas. Man mana bhava também se refere unicamente para as gopis porque seus corações, mentes e sentidos estão totalmente absortos em Krsna. Krsna continuou: “Elas tem dado suas almas, suas mentes e todas as coisas para mim e, agora elas estão próximas da morte-mas elas não estão agonizando. Por quê? Porque elas deram suas almas para mim. Do contrário, se suas almas estivessem com elas, elas teriam morrido rapidamente.Mat-prana - eu sou a vida e alma de todas as gopis e todas minhas mais amadas gopis são minha alma.” “daihikah”- as gopis deixaram todas as coisas relacionadas com os seus corpos. Uma gopi estava cozinhando para seu marido e outros; e ela os deixou. Uma outra gopi decorando-se, outra varrendo, outra distribuindo prasada para seus filhos, marido e outros; e ,elas todas paravam suas atividades e corriam para Krsna. Elas nunca retornaram novamente para suas casas; mas Yogamaya, muito secretamente, fazia formas duplicadas de gopis e, ela fazia isto, visto como se ainda elas estivessem com seus familiares. Mas as gopis verdadeiras nunca voltaram, especialmente quando Krsna foi para Mathura “mam eva dayitam”- eu sou o mais amado das gopis, e elas são minhas mais amadas. Prestham atmanam manasa- agora elas estão ainda, como sem vida. Ye tyakta-loka-dharmas ca mad-arthe tan bibhamy aham- elas deixaram todas as atividades materiais, incluindo, igualmente banhar-se e ornamentar-se, deixaram todos os relacionamentos com suas mães, pais, maridos e outros. Elas deixaram tudo isto por mim, então eu irei apóiá-las, mas, como eu serei capaz de apóia-las de Mathura? Isto é impossível. Então, vou até elas em sonhos e, algumas vezes pessoalmente; mas elas pensam que minha presença é meramente uma sphurti (visão momentânea). Quando elas me vêem, consideram: - Talvez, estejamos loucas, porque pensamos que Krsna esteja aqui.

mayi tah preyasam presthe
dura-sthe gokula –striyah
smarantyo `nga vimuhyanti
virahautkanthya-vihvalah

[“Meu querido Uddhava, para àquelas mulheres de Gokula Eu sou o mais querido objeto do seu amor. Deste modo, ao lembrarem-se de mim que, estou tão distante, elas são dominadas pela ansiedade da separação”. (Srimad-Bhagavatam 10.46.5) “As gopis estão distantes daqui. Smarantyo - mas elas lembram de mim. Vimuhyanti - algumas vezes elas se tornam débeis e rolam na terra, chamando: Krsna, Krsna”].

dharayanty ati-krcchrena
prayah pranam kathancana
pratyagamana-sandesair
ballavyo me mad-atmikah

[“Simplesmente porque eu prometi voltar para elas, minhas namoradas vaqueirinhas completamente devotadas, esforçam-se por terem que manter suas vidas de uma maneira ou de outra”. (Srimad-Bhagavatam 10.46.6)].

De alguma maneira elas estão mantendo suas vidas. Como? Krsna tinha prometido que voltaria “amanhã ou no dia seguinte”, e esta é somente a espera delas. É somente por causa disto, da espera, que elas não agonizam - de outra maneira certamente elas teriam morrido. Àquela espera de que Krsna retornaria é possível porque Krsna nunca disse uma mentira, e ele prometeu que iria retornar. As gopis estavam pensando: “Ele pode vir mais tarde, mas ele deve vir; então nós não devemos morrer. Se nós morrermos, então, nossos pais, mães e outros podem também morrer, e Krsna virá aqui e encontrará todos mortos. Ele irá lamentar-se e chorará, e pode também morrer, então nós não devemos morrer”.

Krsna tinha dito as gopis: “Eu estou indo; não fiquem transtornadas. Muito em breve-amanhã ou depois de amanhã – ou após matar Kamsa - Eu estarei indo.” Krsna tinha estado com as gopis por muitos anos, após o que, ele foi para Mathura e de Mathura para Dvaraka- e ele, nunca retornou. Que sofrimento as gopis experienciaram! Mas, ainda elas pensavam: “Um dia Krsna irá vir, porque ele tinha dito isto.” Krsna voltou para Vraja no final de sua permanência neste mundo e este segredo foi dito no comentário de nossos acaryas no Srimad-Bhagavatam. Ele não quís que as gopis estivessem separadas [de Krsna] e se lamentando para sempre. Nenhum de nossos Gosvamis, incluindo Sri Kavi Karnapur que é um associado de Sri Caitanya Mahaprabhu, havia escrito que as gopis sentiram perpétua separação de Krsna. Sri Kavi Karnapur descreveu os passatempos de Radha-Krsna somente sobre rasa-lila e holi, e após estes, ele parou de escrever o seu Ananda Vrndavana Campu - porque ele não estava hábil para tolerar o sofrimento de separação de Srimati Radhika. Então Krsna disse para Uddhava: - Você deve ir à Vrndavana.

(nota de rodapé): Àqueles que são Aryans, são seguidores estritos dos princípios védicos. Mas nesta era de Kali, uma comunidade surgiu conhecida como os arya-samajas, os quais ignoram a importância dos Vedas no sistema parampara. Seus líderes censuram publicamente acaryas autênticos e, eles colocam-se na postura de verdadeiros seguidores dos princípios Védicos.

Digitação, transcritora e assist. de edição: Vasanti dasi; Editora : Syamarani dasi; Supervisão geral: Kunja Bihari dasa; Tradução, digitação e organização: Govinda dasi; Consultora de tradução: Prof. Claudia Estevam; Revisão : Ramanatha das

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hare krishna !reverencias a todos os leitores e devotos do senhor krishna !

este blog esta em construção , vou tentar condensar aqui as aulas do site bhakti brasil que encontrar on line .jaya srila gurudeva !

Yuga Acarya Srila Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaja Ki Jay Ho!!!